24.9.03

[outros melros I]

MICHAEL DONHAUSER

TU, APELO DO MELRO


Tu, apelo do melro, ainda e agora
Quando a tarde lilás e brilha
Assim sobre o fim das ruas
Das praças e entre as varas
Varas finas dos choupos, onde tu
E cantas, limpidamente com as vozes
Ou com um grito rouco e
Negro a clareira atravessas

[de Das Coisas, tradução colectiva (Mateus, Outubro de 1998) revista completada e apresentada por João Barrento, Quetzal editores, 2000]

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