3.12.03

Lord ROBERT BADEN-POWELL

Não há qualquer lado religioso do Movimento [escutista]. Ele é todo baseado na religião, isto é, na compreensão e no serviço de Deus.

(in Headquarter's Gazette, Novembro de 1920)


Pediram-me que descrevesse mais pormenorizadamente o que tinha em mente a respeito da religião quando instituí o Escutismo e o Guidismo. Perguntaram-me: «Onde é que entra a religião?»
Pois bem, eis a minha resposta: «Não entra em parte nenhuma. Já lá está. É o factor fundamental subjacente ao Escutismo e ao Guidismo».
[...]
A religião não é uma ciência reservada aos que têm estudos, de outra forma apenas aproveitaria aos eruditos e aos intelectuais, e estaria fora do alcance dos pobres; também não é uma feitiçaria, pois dessa forma apenas se apoderaria dos caracteres mais fracos, dos emocionais e dos supersticiosos.

(de uma alocução à Conferência de Comissários do Escutismo e do Guidismo, em 2 de Julho de 1926)


Para os mais novos, digo: Avancem com Esperança, misturem-na com optimismo e temperem-na com o sentido de humor que vos torna capazes de enfrentar as dificuldades conservando o sentido das proporções. Avancem com Fé, na sensatez, na segurança e no vigor do Movimento e das futuras possibilidades, e avancem com Amor, que é o mais poderoso de todos os agentes. Este espírito de amor é, afinal, o espírito de Deus trabalhando convosco.

(in The Scouter, Dezembro de 1937)


O respeito para com Deus, o respeito pelo próximo e o respeito por nós próprios como servos de Deus, está na base de todas as formas de religião.

(in Aids to Scout mastership, 1944)


Podem surgir muitas dificuldades sobre a definição da formação religiosa no nosso Movimento, onde existem tantas confissões diferentes, e os pormenores da expressão dos deveres para com Deus têm, por isso, de ficar em grande parte ao arbítrio da autoridade local. Mas insistimos na observância e na prática da religião professada pelo rapaz, qualquer que ela seja.

(in Aids to Scout mastership, 1944)

[citações retiradas de O Rasto do Fundador, CNE publicações, 1986 - compilação de Mario Sica, tradução de José Francisco dos Santos e João Paulo Leandro Feijóo]

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