2.1.06

Há duas semanas, Eduardo Pitta anunciou a publicação, por cá, de dois novos livros de Wallace Stevens: «ambos sob chancela da Relógio d'Água: uma Antologia, organizada por Maria Andresen de Sousa, a partir de seis livros do autor (e mais dois poemas isolados); e O Homem da Viola Azul, da responsabilidade de Maria Adelaide Ramos. Trata-se, naturalmente, de edições bilingues.» (o texto segue com uma curta, mas elucidativa, apresentação.)

Stevens foi para mim uma descoberta fantástica, aos 19 ou 20 anos, quando li os catorze poema que constituem a recolha Ficção Suprema (por sinal, foi também a primeira vez que estive em contacto com a belíssima colecção Gato Maltês).
Fui descobrindo depois algumas (todas?) das raras traduções desse grande poeta americano e com a internet fiquei a conhecer melhor a sua obra, arriscando mesmo a traduzir os seus Treze Modos de Olhar um Negro Melro.
Este Natal trouxe-me mais uma tradução sua, curiosamente integrada numa colectânea chamada Vozes da Poesia Europeia.

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