17.1.05

FERNANDO ECHEVARRÍA

A luz inerte susta
o horizonte. Baixo negrume de caruma
surpreende-se por trás do
nevão. Aonde, escura,
a mágoa afunda o pasmo.
E este o bosque. A oculta
Imensidade de halo
Que a luz inerte susta,
exígua, como o campo.

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