23.2.06

No mesmo dia em que vejo o post em que Pedro Mexia diz:
«Larkin (bem como o seu mestre Thomas Hardy) é um dos meus poetas favoritos e uma das influências mais notórias naquilo que escrevo, sobretudo numa visão do mundo (e da poesia) eminentemente disfórica»

leio no texto de Rui Carvalho Homem que acompanha a sua tradução de Janelas Altas, de Philip Larkin (edições Cotovia, 2004):
«(...) E desenham-se perante o leitor os traços reconhecíveis de uma persona masculina que, entre o conformismo e uma amargura mal escondida, retrata como inépcia ou como inadequação a sua não-excepcionalidade (social, sexual, nas demandas económicas) (...)»

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