EDUARDO BETTENCOURT PINTO
Silêncio de junho
Por que se esconde a voz
entre as pedras e a nostalgia,
o sereno, flutuante rasto
do nenúfar,
a forma dos olhos
na claridade
melódica?
Como se veste
o silêncio?
De que frutos?
(de Um dia qualquer em junho, Instituto Camões, 2000)
6.6.07
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