CRISTOVAM PAVIA
O rouxinol gotejando vidro matinal e embaciado
No meio da noite,
No meio da planície, que é o meu corpo,
Ao relento da noite escura...
A queimadura fria do pirilampo no musgo,
Guardando debilmente a infância
Sob os ventos livres dormindo sob a abóbada levíssima.
(de Poesia, Moraes editores, 1982 – Círculo de Poesia)
19.5.08
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3 comentários:
grande poema!!
um abraço
paradoxos
Fiz um link com o seu blog. Há muito aqui para eu esquadrinhar...
Pode passar também pelo meu lugar de poesia e livros, começou agora a dar os primeiros passos, mas, e apesar do que pretende ser, tem sempre as portas abertas para os que de perto o quiserem ver...
www.adispersapalavra.blogspot.com
Belíssimo, Rui. Não conhecia. Como de costume, valeu a pena passar por cá! Abraço.
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