A Festa da Abundância I, 2005(?)
120x160 cm
Carvão e pastel sobre papel
Centro de Arte - Colecção Manuel de Brito, Algés
A Festa da Abundância II, 2005(?)
Carvão e pastel sobre papel
160x120 cm
Centro de Arte - Colecção Manuel de Brito, Algés
120x160 cm
Carvão e pastel sobre papel
Centro de Arte - Colecção Manuel de Brito, Algés
A Festa da Abundância II, 2005(?)
Carvão e pastel sobre papel
160x120 cm
Centro de Arte - Colecção Manuel de Brito, Algés
[daqui]
RUI ALMEIDA
A Festa da Abundância (díptico de Graça Morais)
[cf. Mt 6, 26 e Lc 12, 24]
Olhai as gaivotas que se alimentam
Dos restos da fast-food e dos detritos,
Olhai-as na sua avidez,
Apartando-se umas às outras,
Ferindo-se entre si,
Para acumular mais do que podem conter
Em seus escassos corpos.
E contudo,
Não ocupam altos cargos
Em conselhos de administração
Ou direcções partidárias,
Nem traficam influências
Nos corredores da hipocrisia.
Porventura sereis vós menos do que elas?
(in Nada Onde Pousar o Sonho, coordenação e edição de João Tomaz Parreira, Desafio Miqueias, 2010)
3 comentários:
Aterradoramente belo este poema pela actualidade em conjunto com a sua própria verdade poética! Obrigado Rui! Partilhei!
concordo com o Gonçalo...
e, fabulosamente ilustrado pela Graça Morais é um diamante puríssimo.
obrigada Rui
Fiquei de tal forma impressionado com a Palavra do Rui, que me olvidei por completo da Obra de Graça Morais!... Que me perdoem ambos!!!!!!!
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