JOSÉ AUGUSTO SEABRA
DAS CINZAS
Lançar ao largo as cinzas diluídas
onde se esvai o rasto de entrever
o sonho ténue onde bordeja o início
da luz dourando a margem a morrer.
É isto indício ou nem sequer o resto
do que não foi nem há-de vir a ser?
DO INDEFINIDO
Enseada do fim
debruada nas águas
efémeras, sem mitos
nem mágoas.
No aqui
do nada
indefinido.
DO AZUL
Da franja diluída
que ao vento se incendeia
não toco nem a esquiva
transparência. Clareia
o fogo a lume brando
do rubor que tacteia
o azul e desmaia.
(de Do Nome de Deus, Instituto Cultural de Macau, 1990)
DAS CINZAS
Lançar ao largo as cinzas diluídas
onde se esvai o rasto de entrever
o sonho ténue onde bordeja o início
da luz dourando a margem a morrer.
É isto indício ou nem sequer o resto
do que não foi nem há-de vir a ser?
DO INDEFINIDO
Enseada do fim
debruada nas águas
efémeras, sem mitos
nem mágoas.
No aqui
do nada
indefinido.
DO AZUL
Da franja diluída
que ao vento se incendeia
não toco nem a esquiva
transparência. Clareia
o fogo a lume brando
do rubor que tacteia
o azul e desmaia.
(de Do Nome de Deus, Instituto Cultural de Macau, 1990)
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