JOSÉ SARAMAGO
O primeiro poema
Água, brancura e luz da madrugada,
E nardos orvalhados, olhos tardos,
E regressos de longe, lentos, vagos,
De espiral que se expande, ou nebulosa.
Assim diria que o mundo se criou:
Gesto liso das mãos do universo
Com perfumes e auras que anunciam,
Noutras mãos de quimera, outro verso.
(de Provavelmente Alegria, 1970)
POEMS FROM THE PORTUGUESE
Há 2 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário