[ao saber da morte de NELSON MANDELA]
LEOPOLD SÉDAR SENGHOR
TUA CARTA MINHA CARTA
Tua carta minha carta, e se fosse impossível
Se Hitler se Mussolini, se a Rodésia a África do Sul, o parente português
Se se e mais se, mas nós temos o telefone branco
Não, o vermelho. Satélites rodando em torno da Terra-Mãe.
Se é que rodam mas que importa? Através dos negros espaços estrelados
Através dos muros as cadeias de sangue, através da máscara e da morte
Temos o telefone da aorta: o nosso código é indecifrável.
(tradução de Luiza Neto Jorge, in Poemas, Editora Arcádia, 1977)
LEOPOLD SÉDAR SENGHOR
TUA CARTA MINHA CARTA
Tua carta minha carta, e se fosse impossível
Se Hitler se Mussolini, se a Rodésia a África do Sul, o parente português
Se se e mais se, mas nós temos o telefone branco
Não, o vermelho. Satélites rodando em torno da Terra-Mãe.
Se é que rodam mas que importa? Através dos negros espaços estrelados
Através dos muros as cadeias de sangue, através da máscara e da morte
Temos o telefone da aorta: o nosso código é indecifrável.
(tradução de Luiza Neto Jorge, in Poemas, Editora Arcádia, 1977)
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