[mais um prémio para a poesia]
A. M. PIRES CABRAL
Não há poema
Não há poema que valha o oboé
oculto na voz desta cautelosa
ave ribeirinha
que vai monologando numa língua
que os poetas desconhecem
- mas se obstinam em arremedar.
(de Douro: Pizzicato e Chula, livros Cotovia, 2004)
casados no civil
Há 37 minutos
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