[mais um prémio para a poesia]
A. M. PIRES CABRAL
Não há poema
Não há poema que valha o oboé
oculto na voz desta cautelosa
ave ribeirinha
que vai monologando numa língua
que os poetas desconhecem
- mas se obstinam em arremedar.
(de Douro: Pizzicato e Chula, livros Cotovia, 2004)
26.5.06
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário