[Quarta-feira, dia da Alegria]
JOÃO CANDEIAS
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volvamos o olhar sobre a terra
onde se afaga a tepidez da carne e as lavras
se pede a alma do húmus em seu seio.
porque eu sei que de profundos sulcos
fica o rosto quando percorre arados na paisagem
e céus no infinito, pontos que arrastam
zodíacos de lama, rios de prata morta
peixes que passaram e forma vivos.
transcorrido o alcatrão onde morrem cães
pela madrugada da surpresa chegamos
ao lar de granito. séculos, séculos ternos
de água cultivando a sede
(de Voltei à casa pequena, editorial Diferença, 1999)
Sobre Guerra e Paz, de Lev Tolstoi
Há 4 horas
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