28.8.06

[outros melros XLIIa]

Ana Marques Gastão - «Escrever é querer descobrir o próprio vulto». Isso basta-lhe?
Ana Hatherly - Sou obrigada a isso.
AMG - Sempre num caminho de instabilidade?
AH - Como o melro que na minha varanda salta pelo jardim num hotel de cinco estrelas: «(...) Flâneur jovial/seu canto/enche de encanto o meu dia/Preciosa ilusão de alegria/como criança saltando à corda/brinca/com as leis do fim». Tenho uma paixão pelos melros.

(excerto de entrevista, in Agulha, revista de cultura # 35 - agosto de 2003)

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