JOÃO MIGUEL FERNANDES JORGE
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A árvore. De novo a passagem de
uma árvore a outra árvore.
Foi a árvore que deu lugar a esta árvore
o calmo reino da lei tombando do tempo, da árvore
ou de outra coisa assim: memória de dizer a aparente
árvore.
Um elemento de força. O facto de dispor
grande quantidade de folhas ramos troncos ou raiz.
Esta história reunida começou há muito
sobre esta linha.
Árvores foram preenchidas por círculos
árvores recebendo afluentes - ramos desenhados nas
lajes brancas, caminho que não está inteiramente terminado
a árvore voltarei a falar. Sem mediação.
Resta o estranho desenho de ramos
pequenos ramos.
(de Direito de Mentir, 1978)
POEMS FROM THE PORTUGUESE
Há 2 horas
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