LORD BYRON
Encontro-me mais uma vez sobre as ondas, uma vez mais!
E erguem-se debaixo de mim as vagas como um corcel
que conhece o cavaleiro. Que o seu bramido seja bem-vindo!
Ah, que me guiem depressa, para qualquer lugar!
embora o mastro estremeça e se incline como um canavial
e as velas sejam impelidas, despedaçadas pelos ventos,
não posso deixar de prosseguir - porque sou uma alga
arrancada das rochas que voga sobre a escuna do Oceano
para onde a arrastam as ondas e a respiração da tempestade.
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(Tradução de Fernando Guimarães, in Poesia romântica inglesa, Relógio d'Água, 1991 - original de Childe Harold's Pilgrimage, 1816)
Cinza, Rosa Oliveira, Tinta da China
Há 27 minutos
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