LORD BYRON
Encontro-me mais uma vez sobre as ondas, uma vez mais!
E erguem-se debaixo de mim as vagas como um corcel
que conhece o cavaleiro. Que o seu bramido seja bem-vindo!
Ah, que me guiem depressa, para qualquer lugar!
embora o mastro estremeça e se incline como um canavial
e as velas sejam impelidas, despedaçadas pelos ventos,
não posso deixar de prosseguir - porque sou uma alga
arrancada das rochas que voga sobre a escuna do Oceano
para onde a arrastam as ondas e a respiração da tempestade.
................................................................................................................
(Tradução de Fernando Guimarães, in Poesia romântica inglesa, Relógio d'Água, 1991 - original de Childe Harold's Pilgrimage, 1816)
19.2.05
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário