HELGA MOREIRA
É hora de endurecer palavras
num regime de tempo
Hora de entardecer agonias
e recrutar pântanos de verdade
Hora de silêncios consultados
Hora breve em tempo demorado
Hora de já é tempo sem tempo de espera
Hora de fragilidade quebrada
É hora das horas que não se viveram
(de Cantos de Silêncio, 1978)
A «DANA» de que se fala
Há 33 minutos
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