[mais uma, para juntar a estas]
WILLIAM SHAKESPEARE
XV
Quando observo que todo o ser vivente
Por pouco tempo atinge a perfeição,
Que os astros influem secretamente
Nas peças que no grande palco vão.
Que homens, plantas, dependem por igual
Das vaias e vivas do firmamento.
Cheios de seiva, de nada lhes vale,
Tudo perdem e cai no esquecimento -
Neste estado de mudança repentina,
Surge então tua juvenil figura,
Em que o tempo com a morte combina
Dum jovem dia fazer noite escura -
Contra o tempo luto deste modo:
O que ele te rouba eu reponho logo.
(tradução de António Simões, in Soneto de Água e outros, Manhã Nova edições, 1994)
Os oligarcas da Nova Ordem Mundial
Há 1 hora
Sem comentários:
Enviar um comentário