TAO YUANMING
BEBENDO VINHO
O Número Sete
Crisântemos no Outono, a mais bela cor.
Com orvalho ainda - os colho, e faço-os
Flutuar neste que afoga cuidados:
- Põe-me bem longe do mundo.
Encho, sozinho, um copo de vinho,
Se fica vazio, deita por ele o jarro.
Põe-se o sol, tudo o que é vivo sossega,
Aves de volta entram no bosque cantando.
Assobio na varanda do leste, alegremente:
Encontrei de novo o sentido à vida.
(tradução de Gil de Carvalho, in Uma Antologia da Poesia Chinesa, Assírio & Alvim, 1989)
dois docinhos do Xana
Há 9 horas
1 comentário:
Em Li Bo, o vinho:
"(...) For satisfaction in this life
taste pleasure to the limit,
And never let a goblet of gold
face the bright moon empty.
Heaven bread in me talents,
and they must be put to use.
I toss away a thousand in gold,
it comes right back to me.
So boil a sheep,
butcher an ox,
make merry for a while,
And whem you sit yourselves to drink, always
down three hundred cups.
Hey, master Cen,
He, Dan-qiu,
Bring in the wine!
Keep the cups coming!
(...)
And only the great drinkers
have a fame that lingers on! (...)"
Trad. de Stephen Owen (An Anthology of Chinese Literature)
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