1.6.04

[outros melros XIX]

ULLA HAHN

Despertar


Um lindo melro abre-me os olhos
de manhã. Canta no verde dos ciprestes
a canção do amor de outrora

Um lindo melro apaga-me os sonhos
pela manhã. Eu sentada no meio
da luz estou mesmo acordada.

(de A Sede entre os Limites, versão de João Barrento, Relógio d'Água editores, 1992)

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