[outros melros XIX]
ULLA HAHN
Despertar
Um lindo melro abre-me os olhos
de manhã. Canta no verde dos ciprestes
a canção do amor de outrora
Um lindo melro apaga-me os sonhos
pela manhã. Eu sentada no meio
da luz estou mesmo acordada.
(de A Sede entre os Limites, versão de João Barrento, Relógio d'Água editores, 1992)
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