[GNR partiram ontem para o Iraque]
MORTE AO SOL
Felizmente que a noite cai
Ainda bem que à névoa por aí
Estou contente se a luz se esvai
E uma sombra invade este lugar
Se um amanhã perdido for
metamorfose de horror
As trevas não vão demorar
estou contente se a luz se esvai
Se o céu se fecha sobre nós
desprende-se uma rouca voz
Se o amanhã perdido for
overdose de pavor
Directa sim eu declaro morte ao sol
Directa não e a quem o apoiar
(aí vem a luz!)
Se o céu não fecha já sobre nós
Revela-se esta imagem atroz
(Rui Reininho / Toli - do álbum Valsa dos Detectives, 1989)
TOXICIDADE
... e chega a polícia bacteriológica
Com um toque de classe impõe a sua lógica
E parte-se ao meio a cidade
Metade será caos a outra eternidade
Tem-se a vertigem a cor do vácuo
Comunicar sem som sentir ruído branco
Esquecida que foi a origem
A arder num fogo fátuo à venda em Porto Franco
Toxicidade ar do deserto
Asfixia devagar
Toxicidade num céu incerto
Chuva acre sem molhar
Vento morto a enterrar
(Rui Reininho / ZéZé Garcia - do álbum Rock in Rio Douro, 1992)
Já faltou mais.
Há 1 hora
Sem comentários:
Enviar um comentário