NA INTERNET COMO NO CANCIONEIRO DE RESENDE
(apenas um bom exemplo, vindo do outro lado do Atlântico)
Internetiquês
I
Para Márcia, a par dessa linguagem
Essa língua montada em megabytes
de usuários de redes e rodeios
de um mói de mensagens nos e-mails
tão fincada nos chats e nos sites,
essa língua tão fadada a ser diet,
descoberta nos vales do silício
é rascunho de novo hieróglifo?
www, nas pirâmides ao avesso,
feitas entre 0 ou 1, desconheço
um tal troço sem fim e sem início.
André Ricardo Aguiar
II
para André, idem
um tal troço sem fim e sem início
invisível que a gente nunca pega
mesmo assim dentro dele se navega
como o ar vagueando em precipício
urubus a voar em rebuliço
pelos céus internautas do nordeste
onde quem manda é cabra da peste
pula de um blogue a outro em prosa e verso
faz desse quarto e sala um universo
e não tem megabyte que o conteste.
Márcia Maia
POEMS FROM THE PORTUGUESE
Há 2 horas
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