20.6.05

Em 2001, forçado a umas férias de cinco dias, fui sozinho até ao Porto.
Fui, com os livros de Eugénio de Andrade debaixo do braço, tocar à campainha da casa da Rua de Serrúbia. Fui acolhido pela funcionária da Fundação, que, com uma extrema simpatia, me mostrou as instalações. O Poeta não estava e deixei os livros para que ele os autografasse.
Voltei no dia seguinte para ir buscar os livros e a senhora mostrou-me uma parte que não tinha mostrado no dia anterior: a biblioteca pessoal de Eugénio. Salientou que junto à porta, mais acessíveis, estavam os livros que ele mais prezava e frisou um autor por ele muito apreciado.
Tratava-se do poeta que completou 60 anos no dia da sua morte.

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