«Tenho vulcões nos gestos cautelosos»
Ana Marques Gastão
Admito o silêncio e a bravura,
mas aperto a força. Contenho-me e
facilito o olhar, reparo nas
trevas e conservo o aço. Aperto a
força e a fraqueza. Contemplo o ar
depois de respirado. Aceno às folhas
tristes
do Inverno e deixo-me rebolar no
horizonte. Espero a saudade em vão.
Enquanto me prendo à facilidade,
acerto algumas nuvens num céu de
pássaros parados sem sombra que
passe por aqui.
É a sede que mata a sede.
Rui Almeida
Ladainha dos póstumos Natais
Há 2 horas
1 comentário:
Afinal conhecia. Só não estava a ligar a pessoa às letras. Tão lindas:)
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