Hoje, nos jardins da Gulbenkian, vi um velhote parar de repente para olhar seis pardais e um pombo que chapinhavam num pouco de água.
Fiquei a olhá-los, velho e pássaros. E fiquei com a sensação de que o acto de contemplação daquele homem tinha sido provocado por alguém que ele viu, há muitos anos atrás, a olhar deslumbrado, sem pensar em mais nada, senão em simples pássaros a chapinhar na água.
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